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domingo, 16 de junho de 2013

Visão geral do mecanismo de busca do Google

A grande maioria das pessoas que usam o Google para buscar conteúdo (acho que a grande maioria hoje em dia) tem dúvida sobre como são gerados os resultados do Google, e mais ainda por qual razão os resultados exibidos são diferentes para cada usuário. Para os profissionais que trabalham com SEO (Search Engine Optimization), as respostas são claras, mas para os usuários normais isso não é tão claro assim.

Segue abaixo a listagem dos principais fatores que explicam o motivo da geração de diferentes resultados para diferentes usuários.

Localização geográfica do usuário: O Google leva em consideração a localização geográfica de onde o domínio está hospedado. Um ".com" na Itália é visto como um site italiano, um domínio hospedado nos Estados Unidos é visto como um site americano, e assim por diante. Na prática, se você pretende ter um site que dê prioridade aos resultados de pesquisa nos Estados Unidos, é interessante pensar em hospedar o domínio naquele país.

Domínio de topo: Em inglês, Top-Level Domain. É um dos componentes dos endereços de Internet. Cada nome de domínio na Internet consiste de alguns nomes separados por pontos, e o primeiro desses nomes é o domínio de topo. Por exemplo, no nome de domínio zabumba.com o TLD é "com". Os TLD’s são fortemente considerados nas buscas em resultados locais de pesquisa do Google.

Localização do ITL (Incoming Text Links):  Se o alvo de seu site é uma região específica, tente referenciar links de sites hospedados naquela região. Por exemplo, se a maioria dos seus links é proveniente de sites da região desejada, o Google irá entender que aquele site é importante para as pessoas daquela região.
Padrão de navegação: O Google analisa qual o padrão de navegação do usuário, e a partir dessa análise ele sugere sites que de alguma forma relacionam-se com esse padrão. Quantos de vocês já perceberam a apresentação de um banner promocional de um produto comprado previamente, ou mesmo de algum serviço procurado anteriormente? É justamente pela análise do padrão de navegação que isso ocorre.

Bem, é isso. Espero que essa pequena introdução ao assunto ajude você a entender como o Google mostra os resultados para os usuários. Tem muito mais coisa no "background". Segundo fontes do próprio Google, existem 200 variáveis usadas pelo algoritmo da empresa, que para cada busca realizada por alguém para uma determinada palavra, o Google calcula quais são os sites que serão exibidos. Desta forma, ele apresenta os sites mais relevantes à pesquisa efetuada pelo usuário. 


Conhecendo esses principais fatores, você vai entender por qual razão os resultados da pesquisa variam de local para local, e como otimizar suas páginas para serem relevantes para o seu público-alvo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Facebook: é verdade que todo mundo pode ver as suas publicações se um amigo comenta nelas?

Bom dia, hoje estou reproduzindo um artigo obtido em "http://onsoftware.softonic.com.br". O artigo diz em boas palavras que aquelas mensagens de falta de proteção no Facebook são na verdade mensagens falsas, ou boatos. Veja abaixo a resposta sobre a pergunta título.
Não! O boato que circula pelo Facebook sobre a falta de proteção do Facebook é falso. Não é verdade que, se um dos seus contatos curtir um post, isso será publicado no Google ou que qualquer pessoa fora da sua rede poderá vê-lo. Tudo isso trata-se de mais um hoax (trote, em inglês) que virou corrente de internet.
Veja qual é a história por trás deste rumor e confira como definir quem pode ler o que é publicado no teu muro:

O boato

Como é comum neste tipo de aviso-envie-a-todos-os-contatos-para-salvar-o-mundo, existem várias versões do mesmo texto circulando pela rede. Esta é a versão mais recente do boato, que tenta usar a matéria do Fantástico para justificar o hoax:
Bom gente, quem assistiu o Fantástico sabe da falta de proteção no Facebook.
Com as mudanças do Face, agora todos ficam sabendo de coisas de gente que nem estão nos nossos contatos, só porque um contato faz um comentário ou "curte" algo de alguém.
Então peço a gentileza de: (1) Aqui mesmo, logo acima, posicione o mouse sobre a minha foto (sem clicar). (2) Espere até aparecer uma janela e posicione o mouse sobre o ícone "Amigos..." (também sem clicar), depois (3) Desça até "Configurações" e aí sim clique. Vai aparecer uma lista: (4) Clique em "Comentários e opções Curtir" desmarcar esta opção. Assim minhas atividades ficarão restritas aos meus amigos e familiares, não se tornarão domínio público. MUITO GRATO! Se quiser copiar e colar no seu mural para assegurar a sua privacidade, esteja à vontade. Como fiz copiando de um amigo. Obrigada a todos!!!
TODOS MEUS AMIGOS QUE ME FIZEREM ESSA GENTILEZA, POR FAVOR ME AVISEM, POIS ESTAREI TMB FAZENDO O MESMO EM SUA PÁGINA. AGRADEÇO DE CORAÇÃO A TODOS!!!!!!!!!!! ;)
Na verdade, a matéria do Fantástico não tem nada a ver com isso. Ela apenas fala do cuidado que temos que ter ao publicar coisas pessoais em qualquer meio eletrônico e não somente no Facebook. Esta é uma versão mais antiga da mesma história:
Pessoal, o Facebook mudou: todos os comentários, os cliques sobre “curtir” serão a partir de agora públicos no Google. Gostaria que fizessem um favorzinho: – passem o cursor por cima do meu nome, esperem que a pequena janela se abra, cliquem sobre “assinado” e retirem a subscrição de “comentários e opções curtir”. Se me pedirem, farei o mesmo, e desta maneira os nossos comentários sobre amigos e família não serão tão divulgados! Obrigada e gostaria que me informassem se o fizerem! Copie esta nota em seu status se quiser que o mínimo de suas informações sejam de domínio público.

De onde surgiu este mito?

A ideia que qualquer pessoa pode ler o que é "curtido" por um amigo no Facebook provavelmente vem da nova barra lateral da rede social. Nela, é possível ver a atividade dos seus amigos em tempo real.
É verdade que, se um amigo comenta em uma foto sua, os amigos dele poderão ver essa ação na barra lateral. Mas isso só acontece se essas pessoas tiverem permissão para ver: ou porque você postou algo como "público" (aberto a todos), ou porque você permitiu que os “amigos de amigos” vejam as atividades do seu muro.
Por exemplo, imagine que você cria um álbum novo de fotos e marca todo o álbum para que apenas os seus amigos possam ver as fotos. Deste modo, mesmo que seus amigos comentem ou apertem o "curtir", ninguém que não é seu amigo poderá vê-las. Fácil assim.

A falsa solução sugerida no boato

O rumor aconselha a desmarcar a opção "Comentários e opções Curtir" da pessoa que publicou o boato. A ideia é que, quando você comenta ou curte qualquer coisa no muro do seu amigo, ninguém mais veja esta atividade.
Mas a verdade é que isso faz exatamente o contrário! Este menu que aparece quando você passa o mouse no nome da pessoa apenas controla o tipo de atualização que você quer ver do seu amigo. Ou seja, só serve para você. Ao desmarcar a opção, você deixará de ver os posts que seu amigo curte ou comenta. Sejam eles públicos ou não.

Correntes e spam

Este trote termina do jeito clássico de todas as correntes e falsos boatos que circulam na internet: pedindo para você publicar o aviso no seu muro para que seus amigos vejam e “passem adiante”. Tome cuidado com qualquer mensagem ou e-mail que você receber pedindo para mandar para todos os seus contatos. É melhor confirmar se é verdade primeiro, para não "pagar mico" depois.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nova tecnologia wifi chegando: WiGig

Uma novidade vai chegar ao nosso mercado em 2013 e deve agradar bastante os usuários de computadores. A tecnologia WiGig mistura conceitos de bluetooth e redes sem fio, com transferência de arquivos em uma velocidade altíssima. Segundo a organização mundial  Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE), os conectores, pendrives, cabos e cartões de armazenamento estarão com os dias contados a partir a entrada dessa nova tecnologia.

A massificação de produtos com WiGig ocorrerá a partir de 2014, quando estará presente de forma mais abrangente nos computadores. Segundo informações que obtive na web, o WiGig vai atuar bem num diametro de 10 metros, atendendo dispositivos que estejam nas proximidades dos usuários.

Os primeiros produtos a receberem a tecnologia direto de fábrica serão computadores e depois smartphones e tablets. Alguns detalhes técnicos da nova tecnologia: A velocidade de troca de arquivos é dez vezes maior que a convencional, podendo atingir 7 gbps. Usa a frequência de 60GHz, diferente dos padrões 802.11b e 802.11g que utilizam frequência de 2.4GHz. Para ocorrer uma transferência de arquivos, não é necessário conexão com a internet. Em modo prático, a tecnologia é como um Bluetooh extremamente melhorado. Para que você compartilhe arquivos, é preciso que o outro dispositivo também tenha a tecnologia WiGig.

Algumas das possibilidades que podem ser obtidas com a nova tecnologia:
  • Dock station: em vez de conectar seu notebook com um cabo a uma dock station, garantindo o manuseio como o de um computador, com teclado e tela, a junção poderá ser feita com o WiGig.
  • Apresentação sem fio: quando for fazer uma apresentação em um projetor, caso ele tenha WiGig, não será necessária a utilização de cabos, pois o arquivo tocará de seu PC para a tela como em streaming.
  • Venda de mídia em aeroporto: quando estiver entre um aeroporto e outro durante viagens, haverá totens com venda de filmes, músicas e outras mídias. Apenas aproximando o seu dispositivo será possível comprar o arquivo desejado, que será baixado em seu computador em poucos segundos.
  • Infraestrutura menos sobrecarregada: como a transferência de arquivos ocorre em outra frequência, a sobrecarga sobre a rede de TI é menor.

Microsoft lança Windows 8


A Microsoft apresenta hoje o Windows 8. Esta nova versão é bem diferente da anterior e tem um visual totalmente renovado. O objetivo do sistema é alimentar computadores pessoais e tablets e, assim, concorrer com rivais como Apple e Samsung.

O programa, que estará à venda nesta sexta-feira, coloca a empresa de vez na briga pelo segmento de tablets e smartphones.

Agora é esperar pra ver se realmente o sistema vai conquistar os usuários.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Kaspersky Lab descobre maior ciberarma de todos os tempos

A Kaspersky Lab divulgou nesta segunda-feira (28/05) a descoberta de uma nova ciberarma, chamada de Flame. Neste momento, o que se sabe é que este malware é composto por vários módulos e vários megabytes de códigos executáveis.

Detectado como Worm.Win32.Flame, ele foi projetado para realizar espionagem virtual e pode roubar informações valiosas, como conteúdos de um computador, informações em sistemas específicos, arquivos armazenados, dados de contatos, até mesmo conversas em áudio.

A Kaspersky informou que a pesquisa foi iniciada depois de uma série de incidentes com outro malware destrutivo (identificado por Wiper) que é responsável por apagar dados de um grande número de computadores na região da Ásia Ocidental.

Apesar de não ser igual ao Stuxnet, a geografia dos ataques, o uso de vulnerabilidades em softwares específicos e o fato de que só computadores selecionados serem atacados indicam que o Flame pertence à mesma categoria de super-ciberarmas.

Segundo a empresa, o objetivo principal está relacionado com a ciberespionagem e rouba informações de máquinas infectadas. Os dados coletados de forma furtiva são enviados para uma rede de servidores de comando e controle localizados em diferentes partes do mundo. O exato vetor da infecção ainda não foi revelado, mas a Kaspersky sabe que o Flame tem a capacidade de se replicar numa rede local usando vários métodos e explorando vulnerabilidades no serviço de impressão e de dispositivos USB.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Surpresa desagradável com o Windows

Hoje ao chegar no escritório e ligar meu notebook tive a desagradável surpresa de ter a seguinte mensagem na tela: BOOTMGR is missing, Press Ctrl+Alt+Del to restart. O mais estranho é que nada foi feito durante o final de semana e na sexta tudo estava funcionando bem.

Parece que o problema ocorre na inicialização do sistema e até agora não existe uma causa definida. Geralmente isso ocorre quando se usa o opção de compactação de disco para liberar espaço, mas esse não é o meu caso.

Seguem os procedimentos que fiz para resolver o problema.

1) Colocar o dvd do Windows e inicializar normalmente;
2) Na primeira tela onde aparece as configurações de linguagem, avançar sem mudar nada;
3) Na tela seguinte, escolha a opção de reparar o computador;
4) A partição deve ser detectada e exibida na tela. Prosseguir;
5) Na tela seguinte, clicar em Reparar, conforme a figura abaixo.
6) O processo checa o sistema e faz as correções necessárias.
7) Pronto, o sistema deve estar recuperado.

Se não funcionar, repita os mesmos procedimentos anteriores e na tela do item 5 escolha "Command Prompt". Lá digita "bootrec /fixboot". Este comando vai recuprar o boot do seu sistema.

Depois de fazer uma das duas opções o seu sistema deve estar ok.

Boa sorte.

Marcelo


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Realmente estamos obtendo tudo que podemos nas nossas pesquisas via Google?

Hoje vou discutir sobre um tema que está me afligindo a algum tempo. Será que as nossas pesquisas feitas a partir do Google realmente nos entregam tudo que deveríamos receber como resultado? Acredito que a resposta para essa pergunta seja um direto não. Já fiz alguns testes de pesquisa em diferentes computadores e sempre os resultados diferem. Dependendo da pessoa que está fazendo a pesquisa, uma pesquisa pode direcionar os resultados para sites informativos ou sites de ação. Por exemplo, se pesquisarmos por "Climate Change", poderemos ser direcionados para sites informativos de instituições que trabalham com o tema ou sermos direcionados para sites que fazem ações relacionadas com o tema. Isso tudo ocorre devido aos resultados serem direcionados para o tipo de pessoa que somos. Cada um tem uma característica única e isso faz toda diferença nos resultados.

O Google costuma analisar o histórico de palavras usadas nas pesquisas, bem como consegue monitorar os sites que você acessa e isso muda os resultados, fazendo com que fiquemos isolados numa espécie de bolha definida pelo Google. O termo é conhecido por "Filter Bubble" em inglês. E se quisermos sair dessa bolha e estar abertos a outras possibilidades de resultado? Isso é bastante complicado hoje em dia, se é que existe alguma forma de passar por essa bolha. Portanto, o problema aqui é ser limitado involuntariamente e ainda perder resultados interessantes. O pior é que a grande maioria da massa não sabe disso e acha que esta encontrando tudo que poderia ser encontrado na ferramenta. Isso esta totalmente errado, visto que vivemos na bolha do Google.

Quando procuramos por uma certa palavra, por exemplo "armas" ou "aborto", e clicamos nos sites específicos, as nossas informações são enviadas para os sites, junto com dados do nosso navegador, posição geográfica e outras coisas. Geralmente sites comerciais tem banners com propagandas. Essas propagandas são específicas para cada pessoa justamente devido aos dados que ficam armazenados nesses computadores. Os nossos perfis são vendidos para outras empresas e outras empresas, criando um círculo onde todos acabam conhecidos. As vezes já notou que algumas propagandas nos seguem não importando os sites que visitamos. É justamente aqui que mora o segundo perigo.

Em resumo, vivemos hoje numa bolha criada pelo Google e além disso nossos históricos são trocados por diversos sites para facilitar a distribuição de propagandas e comércio.

Como nos proteger disso? Simplesmente usando sites de pesquisa que não guardam nossas informações para uso posterior. Eu estou testando o "duckduckgo.com" e tenho gostado. O site é bem rápido e mostra outros resultados. Se alguém tiver interesse no assunto, ver esse vídeo sobre o tema.


Bem, é isso. Espero ter contribuído um pouco com o tema.

Marcelo