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terça-feira, 29 de maio de 2012

Kaspersky Lab descobre maior ciberarma de todos os tempos

A Kaspersky Lab divulgou nesta segunda-feira (28/05) a descoberta de uma nova ciberarma, chamada de Flame. Neste momento, o que se sabe é que este malware é composto por vários módulos e vários megabytes de códigos executáveis.

Detectado como Worm.Win32.Flame, ele foi projetado para realizar espionagem virtual e pode roubar informações valiosas, como conteúdos de um computador, informações em sistemas específicos, arquivos armazenados, dados de contatos, até mesmo conversas em áudio.

A Kaspersky informou que a pesquisa foi iniciada depois de uma série de incidentes com outro malware destrutivo (identificado por Wiper) que é responsável por apagar dados de um grande número de computadores na região da Ásia Ocidental.

Apesar de não ser igual ao Stuxnet, a geografia dos ataques, o uso de vulnerabilidades em softwares específicos e o fato de que só computadores selecionados serem atacados indicam que o Flame pertence à mesma categoria de super-ciberarmas.

Segundo a empresa, o objetivo principal está relacionado com a ciberespionagem e rouba informações de máquinas infectadas. Os dados coletados de forma furtiva são enviados para uma rede de servidores de comando e controle localizados em diferentes partes do mundo. O exato vetor da infecção ainda não foi revelado, mas a Kaspersky sabe que o Flame tem a capacidade de se replicar numa rede local usando vários métodos e explorando vulnerabilidades no serviço de impressão e de dispositivos USB.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Surpresa desagradável com o Windows

Hoje ao chegar no escritório e ligar meu notebook tive a desagradável surpresa de ter a seguinte mensagem na tela: BOOTMGR is missing, Press Ctrl+Alt+Del to restart. O mais estranho é que nada foi feito durante o final de semana e na sexta tudo estava funcionando bem.

Parece que o problema ocorre na inicialização do sistema e até agora não existe uma causa definida. Geralmente isso ocorre quando se usa o opção de compactação de disco para liberar espaço, mas esse não é o meu caso.

Seguem os procedimentos que fiz para resolver o problema.

1) Colocar o dvd do Windows e inicializar normalmente;
2) Na primeira tela onde aparece as configurações de linguagem, avançar sem mudar nada;
3) Na tela seguinte, escolha a opção de reparar o computador;
4) A partição deve ser detectada e exibida na tela. Prosseguir;
5) Na tela seguinte, clicar em Reparar, conforme a figura abaixo.
6) O processo checa o sistema e faz as correções necessárias.
7) Pronto, o sistema deve estar recuperado.

Se não funcionar, repita os mesmos procedimentos anteriores e na tela do item 5 escolha "Command Prompt". Lá digita "bootrec /fixboot". Este comando vai recuprar o boot do seu sistema.

Depois de fazer uma das duas opções o seu sistema deve estar ok.

Boa sorte.

Marcelo


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Realmente estamos obtendo tudo que podemos nas nossas pesquisas via Google?

Hoje vou discutir sobre um tema que está me afligindo a algum tempo. Será que as nossas pesquisas feitas a partir do Google realmente nos entregam tudo que deveríamos receber como resultado? Acredito que a resposta para essa pergunta seja um direto não. Já fiz alguns testes de pesquisa em diferentes computadores e sempre os resultados diferem. Dependendo da pessoa que está fazendo a pesquisa, uma pesquisa pode direcionar os resultados para sites informativos ou sites de ação. Por exemplo, se pesquisarmos por "Climate Change", poderemos ser direcionados para sites informativos de instituições que trabalham com o tema ou sermos direcionados para sites que fazem ações relacionadas com o tema. Isso tudo ocorre devido aos resultados serem direcionados para o tipo de pessoa que somos. Cada um tem uma característica única e isso faz toda diferença nos resultados.

O Google costuma analisar o histórico de palavras usadas nas pesquisas, bem como consegue monitorar os sites que você acessa e isso muda os resultados, fazendo com que fiquemos isolados numa espécie de bolha definida pelo Google. O termo é conhecido por "Filter Bubble" em inglês. E se quisermos sair dessa bolha e estar abertos a outras possibilidades de resultado? Isso é bastante complicado hoje em dia, se é que existe alguma forma de passar por essa bolha. Portanto, o problema aqui é ser limitado involuntariamente e ainda perder resultados interessantes. O pior é que a grande maioria da massa não sabe disso e acha que esta encontrando tudo que poderia ser encontrado na ferramenta. Isso esta totalmente errado, visto que vivemos na bolha do Google.

Quando procuramos por uma certa palavra, por exemplo "armas" ou "aborto", e clicamos nos sites específicos, as nossas informações são enviadas para os sites, junto com dados do nosso navegador, posição geográfica e outras coisas. Geralmente sites comerciais tem banners com propagandas. Essas propagandas são específicas para cada pessoa justamente devido aos dados que ficam armazenados nesses computadores. Os nossos perfis são vendidos para outras empresas e outras empresas, criando um círculo onde todos acabam conhecidos. As vezes já notou que algumas propagandas nos seguem não importando os sites que visitamos. É justamente aqui que mora o segundo perigo.

Em resumo, vivemos hoje numa bolha criada pelo Google e além disso nossos históricos são trocados por diversos sites para facilitar a distribuição de propagandas e comércio.

Como nos proteger disso? Simplesmente usando sites de pesquisa que não guardam nossas informações para uso posterior. Eu estou testando o "duckduckgo.com" e tenho gostado. O site é bem rápido e mostra outros resultados. Se alguém tiver interesse no assunto, ver esse vídeo sobre o tema.


Bem, é isso. Espero ter contribuído um pouco com o tema.

Marcelo